Harry e Meghan

Cotidiano

Harry e Meghan são pessoas ricas e chorosas e vivem cuspindo no prato que comem. Harry sempre foi um problema: ele usou uma suástica numa festa, vivia bêbado,  teve namoradas marcantes e era usuário de drogas a ponto de passar por uma clínica de reabilitação (o Featherstone Lodge), entre várias outras babaquices que ele fez e que não são dignas de alguém nessa posição.

Meghan é uma artista americana que fez (ou faz) sucesso num seriado na TV, mas é apenas uma pobre idiota que se acha a nova Wallis Simpson e tentou (e como) destruir a família real e levou o troco. Só que arrastou Harry, o fraco, junto. Ela desdenha a realeza, falou um monte para uma outra imbecil chorosa que se chama Oprah (que, apesar de negar, pagou bem pela “entrevista”), escreve (?) livros e reportagens falando mal da monarquia, mas não abre mão do título de duquesa.

Tudo tem seu ônus e seu bônus. Ela quer o bônus, mas não aceitou as obrigações (o ônus) da realeza. Adora o dinheiro e a posição social. É uma oportunista e mais nada. O Harry que se cuide. 

O duque e a duquesa de Sussex deixaram os cargos na realeza em janeiro de 2020.    Eles tomaram essa atitude, pois estavam irritados com a mídia, além de frustrados porque o Palácio de Buckingham não permitiu, corretamente, que eles usassem a marca “SussexRoyal“.

Meghan ainda destratou os funcionários reais, exigiu privilégios, quis usar as joias que ela bem entendesse e causou transtornos que a monarquia não gosta de ver.   Diana Spencer (1961-1997), sua sogra, foi a pessoa mais fotografada da história britânica e também teve seus entreveros com a monarquia.  Mas ela teve razões baseadas em um casamento a três que ela teve que enfrentar.  Saiu de lá com alguma dignidade e foi viver sua (curta) vida e, mesmo fora da realeza britânica, ela ainda ostentava o título de Princesa de Gales (mas não Sua Alteza Real).    Diz-se que ela (a Princesa do Povo) influenciou a monarquia a tal ponto que, tanto em vida quanto após a morte, ela provocou a modernização da monarquia e a aproximação desta com o povo.  O que difere Diana de Meghan é a simpatia e o pedigree.   Diana era aristocrata e filha de John Spencer, o 8º Conde Spencer.

Diana Spencer

Harry era o segundo na linha de sucessão. Agora está bem mais longe disso e isso sempre foi um problema normal dos “segundos” que sempre são deprimidos por essa exata razão. Não acontece apenas com Harry. A própria princesa Margareth , Condessa de Snowdon e irmã da rainha Elisabeth II, se achava muito mais preparada para o trono e tinha problemas semelhantes aos do Harry. Mas, bem ou mal, ela soube administrar isso.

Princesa Margareth

Tal como Harry, Margareth também foi bastante problemática para a monarquia numa época em que as coisas eram ainda mais rígidas.   Ela protagonizou o primeiro divórcio real desde o ano 1540, provocou escândalos, teve vários amantes e, entre outras coisas, não conseguiu se casar com aquele que era realmente seu grande amor,  Peter Townsend, um piloto da Força Aérea Real, 16 anos mais velho do que ela e divorciado.   A realeza não permitiu.   Mas era a alma de qualquer recepção real graças à sua simpatia e ainda foi quem de fato resolveu alguns problemas diplomáticos para a coroa.

Recentemente, Harry escreveu um livro em que ela ataca duramente a monarquia.   Mas, assim como Meghan, ele não consegue viver sem pedir dinheiro ao papai rei.

 

Texto de Renzo Grosso com imagens da Internet.

Edição Posterior:  Depois da entrevista de Harry, onde ele divulga seu “livro” e se faz de pobre vítima, notei que a verdadeira razão para tudo isso, fora a questão financeira, é que ele parece estar um tanto arrependido de ter deixado suas obrigações reais.  Mas, assim como a duquesa, não abre mão de continuar na linha de sucessão ao trono inglês.

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