Uma Previsão Horrível de Stephen Hawking
Stephen William Hawking foi um físico teórico e cosmólogo britânico, reconhecido internacionalmente por sua contribuição à ciência, sendo um dos mais renomados cientistas do século. Foi um gênio da astrofísica que ocupou a cadeira de Isaac Newton em Cambridge, e que, talvez tenha descoberto o que mais teme no Universo: vestígios de vida alienígena.
Anos atrás, 13 misteriosos sinais de rádio teriam vindo de uma galáxia anã há bilhões de anos-luz de distância.
Com um aviso que nos preocupa, Hawking há muito desaconselha entrar em contato com alienígenas:
Dizia: “Ignore-os, não respondemos a essas mensagens, eles teriam a mesma consideração que nós reservamos para bactérias e, se os encontrássemos, nos tratariam como Cristóvão Colombo tratou os nativos.”
Apesar de tudo, um encontro parece impossível.
De fato, os sinais de rádio viajam na velocidade da luz, e os recém-coletados foram emitidos há 3 bilhões de anos, quando a Terra tinha 2 bilhões de anos e abrigava apenas formas de vida unicelulares.
“Se um alienígena os enviou, ele está morto há muito tempo, e se enviarmos uma resposta, nossa civilização já estará reduzida a pó no momento em que for entregue.”
Astrônomos revelaram detalhes dos misteriosos sinais emitidos em uma galáxia distante, captados por um radiotelescópio no Canadá, o CHIME.
A natureza e a origem das ondas de rádio exatas ainda são desconhecidas.
Entre os 13 pulsos rápidos de rádio, conhecidos como FRBs, havia um sinal repetitivo muito incomum vindo da mesma fonte localizada a cerca de 1,5 bilhão de anos-luz da Terra.
Tal evento só havia sido registrado anteriormente uma vez, e por um radiotelescópio diferente.
“Saber que há um novo, indica que pode haver mais lá fora”, afirma Ingrid Stairs, astrofísica da Universidade de British Columbia. “E com mais repetições e mais fontes disponíveis para estudo, poderemos ser capazes de entender esses quebra-cabeças cósmicos – de onde vêm e quais são suas causas.”
O observatório Chime, no Vale do Okanagan, é formado por quatro antenas semicilíndricas de 100 metros de comprimento, que varrem diariamente o céu do hemisfério norte.
O radiotelescópio só passou a funcionar no ano passado, detectando 13 pulsos de rádio quase que imediatamente, incluindo a repetição. A pesquisa foi publicada agora na revista científica Nature.
“Nós descobrimos uma segunda repetição e suas propriedades são muito similares à primeira”, disse Shriharsh Tendulkar, da McGill University, no Canadá.
Até agora, cientistas detectaram cerca de 60 FRBs, lampejos curtos (com duração de milissegundos) e luminosos em frequência de rádio, e dois deles se repetem. Os especialistas acreditam que deve haver milhares de FRBs no céu todos os dias.
Há uma série de teorias sobre as possíveis causas. Elas incluem uma estrela de nêutrons de campo magnético muito forte que gira rapidamente, a fusão de duas estrelas de nêutrons e, segundo uma parcela pequena dos observadores, algum tipo de nave extraterrestre, claro.
Sintonizando 10 bilhões de frequências diferentes, os cientistas estão examinando as 100 galáxias mais próximas de nós com a ajuda de 9 milhões de voluntários, que estão disponibilizando seus computadores em todo o mundo para ajudar o centro de pesquisa a examinar dados.
De onde os sinais podem vir
Os sinais, neste caso, foram detectados pelo Green Bank Telescope em West Virginia, pela primeira vez em 2012. Em 2015 e 2016 a fonte do sinal ainda estava ativa e foi excluído que poderiam ser impulsos de “explosões aleatórias de uma supernova “.
Supõe-se que isso possa ser devido a fontes de energia usadas pelos alienígenas para mover seus veículos, mas também está sendo estudada a hipótese de que eles venham de uma estrela de nêutrons, um dos corpos celestes mais estranhos do Universo.
Steven Hawking tinha certeza de que existem formas de vida extraterrestre em algum lugar da galáxia.
Mas ele também está convencido de que, se os descobrirmos, seria melhor não sermos descobertos por eles: “Os alienígenas podem vir nos visitar e não gostaríamos nada disso”.
Fontes: BBC e publicações diversas.
